segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PREFEITURA DE GURUPI ACUMULA DÍVIDA COM A PREVIDÊNCIA DE QUASE R$ 170 MILHÕES



167.574.510,02. Sendo R$ 140.782.340,39 em débitos do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Outra parte da dívida, R$ 26.792.169,63, é junto com o Instituto Nacional de Previdência e Seguridade Social (INSS) em relação à contribuição previdenciário do regime geral.?O prefeito Laurez Moreira (PSB) renegociou a dívida e o município recebeu, na última quinta-feira, o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), vencido desde maio de 2005. 
 
Em entrevista ao  Jornal do Tocantins , Laurez frisou que foi preciso comprometer os recursos municipais para pagar a dívida, equilibrar as finanças, reduzir drasticamente os gastos com pessoal e até fazer reajustes em tarifas municipais.?"O ministro (da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho) relatou nunca ter visto uma dívida tão alta entre municípios do interior do Brasil", disse Laurez. Ele explicou que a renegociação resultou no parcelamento da dívida em 20 anos (240 meses) com pagamento de prestações no valor de R$ 898.050,23.?
 
?RENDA COMPROMETIDA
Além da renegociação da dívida previdenciária, a prefeitura também terá que manter em dia as contribuições previdenciárias recolhidas pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Gurupi (Ipasgu). 
 
No início do ano foi constatado débitos junto ao Ipasgu, referentes a Fundação Unirg, Agência Gurupiense de Desenvolvimento, Secretaria Municipal de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 
 
A prefeitura comprometeu mais de 22% da renda do município. "Sabemos do sacrifício enorme que teremos de fazer, do comprometimento da receita, mas precisamos deixar o município de Gurupi em dia", avaliou Laurez.?O prefeito nomeou uma comissão para fazer um levantamento sobre o impacto que o pagamento da dívida trará para a administração do município. Ele não descartou exonerações. 
 
Conforme a reportagem apurou, cada órgão ou autarquia poderá sofrer uma redução de até 20% no número de servidores contratados.?Outra medida que está sendo estudada é o possível aumento nas taxas para emissão de documentos municipais. "Tudo está sendo cuidadosamente avaliado para que o impacto seja o menos drástico possível, em breve anunciaremos as reduções e mudanças", frisou Laurez.??
 

Fonte: Débora Ciany/Jornal do Tocantins

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