167.574.510,02.
Sendo R$ 140.782.340,39 em débitos do Regime Próprio de Previdência
Social (RPPS). Outra parte da dívida, R$ 26.792.169,63, é junto com o
Instituto Nacional de Previdência e Seguridade Social (INSS) em relação à
contribuição previdenciário do regime geral.?O prefeito Laurez Moreira
(PSB) renegociou a dívida e o município recebeu, na última quinta-feira,
o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), vencido desde maio
de 2005.
Em entrevista ao Jornal do Tocantins , Laurez frisou que foi
preciso comprometer os recursos municipais para pagar a dívida,
equilibrar as finanças, reduzir drasticamente os gastos com pessoal e
até fazer reajustes em tarifas municipais.?"O ministro (da Previdência
Social, Garibaldi Alves Filho) relatou nunca ter visto uma dívida tão
alta entre municípios do interior do Brasil", disse Laurez. Ele explicou
que a renegociação resultou no parcelamento da dívida em 20 anos (240
meses) com pagamento de prestações no valor de R$ 898.050,23.?
?RENDA COMPROMETIDA
Além da renegociação da dívida previdenciária, a prefeitura também
terá que manter em dia as contribuições previdenciárias recolhidas pelo
Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Gurupi
(Ipasgu).
No início do ano foi constatado débitos junto ao Ipasgu, referentes
a Fundação Unirg, Agência Gurupiense de Desenvolvimento, Secretaria
Municipal de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb).
A prefeitura comprometeu mais de 22% da renda do município.
"Sabemos do sacrifício enorme que teremos de fazer, do comprometimento
da receita, mas precisamos deixar o município de Gurupi em dia", avaliou
Laurez.?O prefeito nomeou uma comissão para fazer um levantamento sobre
o impacto que o pagamento da dívida trará para a administração do
município. Ele não descartou exonerações.
Conforme a reportagem apurou, cada órgão ou autarquia poderá sofrer
uma redução de até 20% no número de servidores contratados.?Outra
medida que está sendo estudada é o possível aumento nas taxas para
emissão de documentos municipais. "Tudo está sendo cuidadosamente
avaliado para que o impacto seja o menos drástico possível, em breve
anunciaremos as reduções e mudanças", frisou Laurez.??
Fonte: Débora Ciany/Jornal do Tocantins
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