Começa
na segunda-feira (23), pela manhã e segue até a próxima sexta-feira
(27), em Gurupi, o 8º Seminário Regional de Formação de Gestores e
Educadores – Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. O evento
acontece na Maskara Eventos e pretende reunir representantes de 21
municípios do Sul do Tocantins, numa realização da Secretaria Municipal
de Educação de Gurupi, em parceria com o Ministério da Educação, por
meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão – SECADI.
De
acordo com o secretário de Educação de Gurupi, Eurípedes Fernandes da
Cunha, o objetivo desse seminário é disseminar a política de Educação
Inclusiva e apoiar o processo de implementação dessas ações em Gurupi e
em toda região Sul, visando garantir o acesso de todos os estudantes ao
ensino regular com participação, aprendizagem, continuidade nos níveis
mais elevados de ensino.
Este ano
o seminário seguirá o modelo proposto pelo Ministério da Educação em
que serão abordados diversos eixos da diversidade. Educação para os
Direitos Humanos e Cidadania, Educação Ambiental, Educação do Campo e
Educação Especial com ênfase em Atendimento Educacional Especializado –
AEE para estudantes com deficiência Auditiva, Mental e Transtornos
Globais do Desenvolvimento.
Para
Eurípedes Fernandes Cunha, é importante que se tenha a consciência de
que a consolidação da proposta da educação inclusiva exige a derrubada
dos muros que foram erguidos pelo preconceito, pela padronização
estabelecida nas instituições sociais.
O
secretario acredita ainda que a derrubada desses muros não se refere
apenas a espaços físicos, mas acima de tudo às constituições internas.
“É preciso proporcionar igualdade de oportunidades a todos, respeitando
as capacidades em desenvolvimento, e desta maneira, não só os colegas
das crianças com deficiência estarão aprendendo a conviver desde cedo
com a alteridade, com os valores da diversidade e da democracia, mas
também a sociedade estará se preparando numa perspectiva humanizada para
resgatar valores como o respeito, a tolerância e a solidariedade, afim
de que tenhamos um mundo mais justo e acolhedor, que conceba a
diversidade e as diferenças como parte da condição humana”, concluiu.
(Cíntia Ribeiro / Secom)
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